Pode acontecer que em determinadas áreas de nossa personalidade, atingimos um grau elevado de maturidade no amor e noutras somos ainda imaturos. Vivemos experiências onde nos sentimos como anjos e noutras ainda como animais. Às vezes somos parecidos com as crianças e outras vezes, percebemos que somos capazes da gratuidade e doação generosa. São os paradoxos e as ambigüidades que permeiam a arte de amar. O amor de amizade, é um grau elevado de amor, embora o amor-ágape, é o amor em sua máxima expressão, porque é doação de si, sem esperar recompensas, sem interesses, visto que é dar a vida pelo outro. É o amor que se desvela em benevolência, cuidado do outro, altruísmo, disponibilidade, paciência, perdão.
Na verdade o amor é uma composição de vários elementos como: auto-estima, amizade, intimidade, enamoramento, fidelidade, dom de si. Desde a filosofia grega, o amor foi refletido em graus e tonalidades diferentes. O “amor-concupiscência” (porneia) é a experiência do amor carnal, interesseiro, voraz, até instintivo, como por exemplo, a criança que mama. O “amor-dependência” (phaté), comporta ciúmes, submissão, controle do outro.
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